Com a esperança de um dia encontrar Janis e Cajú, ela escreve, entrelinhas, sobre sua vida longe de casa...
7 de julho de 2010
Viva!
Se Agenor ainda estivesse em vida, continuaria anarquista e polêmico, tomando seu whisquezinho e fumando seu Hollywood. Seguiria disparando sua metralhadora cheia de mágoas. Já teria escrito um livro de poesias ou memórias, feito algo como ator ou escrito uma peça. Estaria feliz com o mundo avançando na questão dos relacionamentos gays. Gostava de sair à noite, beber, fumar, ver o sol nascer na praia. Isso não mudaria. Administraria melhor o tempo para dar conta de tudo, porque ‘o tempo não para’.
"O que mais me choca em Cazuza, suas letras, é que ele é familiar. É brega, mas diz de um jeito que você não sente vergonha de assumir. É indignado com a miséria brasileira, mas põe luxo no lixo que é berrar da arquibancada. É escandalosamente lírico, mas embute o rococó num modelito moderninho. É ele mesmo sempre, mas te dá a sensação que é você ou o zé da esquina. Tenho a impressão que é por caminhar bailarino por atalhos, frestas e vias expressas já tantas vezes caminhadas por todos, e mesmo assim criar o novo, o insólito, o original, que Cazuza consegue fazer a mágica de gerar uma grande poesia. Porque poesia, quando é boa, é assim mesmo, igual a vida: todo dia é igual ao outro, mas soa no coração como único, definitivo, especial."
.(Autor desconhecido).
20 anos sem meu amor!
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Nosso amor!!!
ResponderExcluir=))))
Te amo amiga!!
Escandalosamente lírico e escandalosamente Juli e Nahty, amo!!
ResponderExcluirViva Cazuza porra!!!