Me encantei com a realidade desse texto e resolvi compartilhar com vocês. Acredito que vale a pena essa leitura.



-O Velho e o Moço-

A vida é um eterno aprendizado. É preciso errar, ferir, ser ferido, fazer “o que der na telha”, é preciso viver!
A juventude é o ápice da vaidade, da autossuficiência, do escândalo. A velhice nos mostra a sabedoria, a experiência e até um pouco de dependência, que para eles pode ser difícil de admitir.
A juventude não sabe medir nem tempo e nem medo e acha que tudo é eterno, que viverá para sempre, enquanto a velhice nos mostra que é preciso, sim, de todo cuidado para aproveitar tudo o que nos é oferecido pela vida sem que nos machuquemos, pois ela já conhece os riscos que corremos.
A juventude quer saber do que está por vir para poder desistir do que for dar errado, sem saber que são esses erros que a farão crescer. Quer fazer tudo por ela mesma e não suporta os conselhos e previsões dos mais velhos. Pensa que tudo vale a pena se, no fim, eles forem o que escolheram ser. Será que, como os mais velhos, também não vão querer voltar pra mudaralgo? E no que isso afetaria o final? Quais seriam as conseqüências? Quem, então, agora eles seriam? Ah! Tanto faz… E o que não foi, não é… O que não foi não importa, somos o que somos, somos nossas escolhas.
Nossas vidas são constantemente marcadas por bifurcações, é preciso optar por um caminho (um só!) e na maioria das vezes o outro simplesmente fica para trás, não há como voltar, por mais que sempre sonhemos com o que seria se tudo tivesse sido diferente.
E então, o que fazer? A resposta: viver! É só ir levando assim, pois o acaso (ou o destino, como queiram chamar) cuida de tudo. O que nos resta é saber ouvi-lo, ele tem ligação direta com nossos corações!